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  • "Eduardo Caldeira, a tocar braguinha" foto de Rui Camacho

    Revista Portuguesa de Educação Artística
    Vol. 12 N.º 2 (2022)

    Neste novo número da Revista Portuguesa de Educação Artística é possível percorrer um espectro amplo de investigações artísticas e educacionais. Alexsander Barbozza da Silva apresenta "Entre Danças, Histórias e Ensino", uma imersão nos conceitos de Dança/Educação no Brasil, revelando a riqueza de interpretações e práticas que emergem neste campo. Carolina Faria e Pedro Boia trazem "A Regionalização do currículo de Educação Musical no 2º Ciclo do Ensino Básico na Ilha da Madeira", um estudo minucioso sobre como a identidade cultural da região infunde-se no ensino da música, com todos os desafios  que isso implica.

    No terceiro artigo, Vera Monteiro e Silva reflete sobre "A Didática e a Supervisão Pedagógica" no contexto da educação artística, com um enfoque particular na música. Ela convida-nos a considerar a interação entre teoria e prática e o papel vital da supervisão na formação de educadores musicais.

    Hugo Emanuel Vaz Pinto Rodrigues aborda as consequências da pandemia com "Uma Abordagem de Gestão em contexto Pós-Pandémico", olhando para os desafios únicos enfrentados pelo ensino especializado de música à distância.

    Finalmente, "A Recepção portuguesa do Teatro de Plínio Marcos" de Helciclever Barros da Silva Sales e Wagner Corsino Enedino é uma análise rigorosa sobre como as obras de Plínio Marcos foram recebidas e interpretadas em Portugal, levantando questões sobre a interculturalidade e a política no teatro.

    Por sua vez, Duarte Encarnação, em "Breves Apontamentos sobre a Escultura Pública Contemporânea na Madeira", examina o impacto e o significado das intervenções artísticas no espaço público madeirense, destacando a importância da arte como comunicadora de memória e identidade cultural.

    Juntos, estes artigos compõem um mosaico de perspectivas e estudos que ilustram a complexidade e a beleza da educação artística e da cultura contemporânea.

     

    Direção da Revista Portuguesa de Educação Artística

  • Revista Portuguesa de Educação Artística
    Vol. 12 N.º 1 (2022)

    É com grande satisfação que apresentamos mais um volume da Revista Portuguesa de Educação Artística. Nesta edição, reunimos uma seleção de artigos que exploram diversos temas e abordagens no campo da educação artística. Os estudos aqui apresentados oferecem uma perspetiva aprofundada sobre a dimensão ética e política da prática do mediador artístico e cultural, o poder e a resistência corporificados na dança, a realidade aumentada como ferramenta artística e a sua relação com instituições culturais, o processo de criação coreográfica, a música como ferramenta para atenuar as dificuldades enfrentadas por crianças com perturbação do espectro do autismo, o ensino da guitarra em grupo e a reflexão sobre o seu contexto e abordagem, e por fim, o percurso artístico da grande coreógrafa norte-americana, Anna Sokolow.

    Através desta seleção de artigos, procuramos promover um diálogo abrangente sobre a educação artística e as suas diversas vertentes. Cada estudo apresentado contribui para o enriquecimento do conhecimento e da prática artística, demonstrando a importância e o impacto da arte na formação de indivíduos e na sociedade como um todo.

    Agradecemos aos autores e revisores pelo seu empenho e dedicação na produção destes trabalhos, bem como a todos os leitores pela contínua confiança e interesse na nossa revista.

    Direção da Revista Portuguesa de Educação Artística

  • Revista Portuguesa de Educação Artística
    Vol. 11 N.º 2 (2021)

    O atual número da Revista Portuguesa de Educação Artística (RPEA) reúne um conjunto de artigos do eixo atlântico, que demonstram a vitalidade da investigação no domínio das artes e da educação em países como Brasil, Angola, Portugal e Reino Unido.

    O primeiro artigo volta a trazer para o debate a comparação entre os regimes articulado e supletivo no ensino artístico especializado de música em Portugal, através da realização de um estudo exploratório que parte de percepções de alunos do Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira.

    Segue-se o artigo “Dixiland”: Domingos Vilaça e o Primeiro Disco Comercial de Jazz Gravado por Músicos Portugueses”, onde o investigador e professor José Manuel Amaro de Menezes tem como principal propósito compreender como um músico de formação clássica abordou musical e criativamente a tarefa de gravação de um disco de jazz.

    Após dois artigos na área da música, segue-se o trabalho de Nádia de Abreu Bengo, com o título “Estágio Profissional Supervisionado: Percepção do Estagiário de Teatro”. Trata-se de um estudo qualitativo, baseado na metodologia Investigação-Ação que, pretendeu identificar boas práticas de supervisão na área do teatro.

    O artigo seguinte regressa à música e às relações entre Portugal e Grã-Bretanha, em torno do instrumento musical machete. A investigadora e tocadora de ukulele e guitarra Samantha Muir traz-nos uma perspetiva britânica sobre o machete da Ilha da Madeira, realizando uma sistematização da literatura sobre este instrumento.

    Do Brasil, chega-nos o artigo “Intertextualidade na Imagemização: Uma Abordagem para o Ensino de Arte”, de investigadoras ligadas à Universidade do Estado de Santa Catarina, que apresentam uma pesquisa desenvolvida em campo numa escola pública do interior da Ilha de Santa Catarina, no sul do Brasil, em 2018, que toma como marco teórico e metodológico o fenómeno linguístico da intertextualidade.

    Finalmente, o artigo “O Gênero Musical Fado: Um Ensaio em sua Trajetória, Lacunas, Mutações e Partilha desde o Fim da Ditadura Salazar até ao Século XXI” traz-nos uma perspetiva brasileira sobre o fado, onde se apresenta, em forma de ensaio, uma reflexão sobre a adaptação do fado à contemporaneidade.

    A atual RPEA termina com uma resenha de Teresa Eça sobre a edição de libretos de ópera italiana em chinês, organizada por Stella Guo Chen e Carlo Alberto Petruzzi.

  • Revista Portuguesa de Educação Artística
    Vol. 11 N.º 1 (2021)

    O presente número da RPEA abre com o artigo "Dinâmicas de formação artística em contexto de ensino superior, como espaços abertos à prática profissional nas artes visuais", de Teresa Matos Pereira e Kátia Sá, o qual se debruçou sobre os processos criativos levados a cabo pelos alunos da disciplina de Projeto em Artes, Tecnologia e Multimédia, do curso de Licenciatura em Artes Visuais e Tecnologias da Escola Superior de Educação do Politécnico de Lisboa. O segundo artigo, da autoria de Rosinda Casais, "O Contragesto do desperdício: a experiência de uma oficina com base na relação entre matéria, pensamento e objeto" analisou a oficina "O Contragesto do desperdício", realizada no XI Congresso de Educação Artística, em 2021, no Funchal, que tinha por objetivo abordar a temática do desperdício como vetor de criatividade e reflexão, através  da exposição de trabalhos de artistas plásticos como Aristide Kouame, Paulo Perdigão, Todd Mclellan, Bernard Bras e Chris Jordan e de arquitetos como Irene Moracia, Oki Sato e Rosinda Casais.

    Nos domínios da Educação Musical, Anäis Cerqueira e Adalgisa Pontes relatam em "O corpo como fonte musical num contexto pré-escolar" o projeto de intervenção musical com o objetivo de conhecer o contributo da abordagem rítmica na metodologia de Émile Jacques-Dalcroze. As autoras demonstram que o contributo de Dalcroze é significativo em contexto pré-escolar, uma vez que ao exercitar o sentido rítmico das crianças também se proporciona o desenvolvimento da capacidade de concentração e potencia o desenvolvimento motor.

    No artigo de Rachel de Sousa Viana, "O Papel do Ensino de Artes Visuais na Educação do Ambiente Construído", a autora busca responder à questão de como o ensino de Artes poderia incorporar no currículo a Educação do Ambiente Construído, após constatar os esforços de arte-educadores na integração da dimensão estética da arquitetura e da cidade no ensino das Artes Visuais. Em "O Ensino/Aprendizagem do Desenho (Hoje) como uma Zona de Contacto", Joana Rita Gomes Mendonça parte da provocação de que a disciplina de Desenho não é largamente compreendida.

    Finalmente, o ensaio "Introducción a la Escultura Cinética; Contribuciones Latinoamericanas", de Mario Fernando Garcia, procura verificar as contribuições de importantes artistas latino- americanos no domínio do desenvolvimento estético da escultura, bem como analisa o desenvolvimento da escultura no contexto académico regional e equatoriano.

  • Revista Portuguesa de Educação Artística
    Vol. 10 N.º 2 (2020)

    Como tem sido apanágio, o atual número da RPEA apresenta um conjunto variado de artigos em torno da educação e das artes, que demonstram a riqueza da investigação e do estado da arte neste domínio.

    O artigo de abertura “Escala da Autoeficácia Musical para Instrumentistas e Cantores de Música Erudita”, da autoria de Carlos Damas, procura construir e validar uma escala inovadora, com o propósito de a autoeficácia e fontes de autoeficácia musical em instrumentistas e cantores. Tendo em consideração que bons níveis de autoeficácia, favorecem a aprendizagem e o desempenho, compreende-se a importância desta nova escala aplicada na área da música erudita.

    Ainda no domínio musical, o artigo da investigadora Marta Moreira procura perceber quais são os problemas estruturais que afetam o Ensino Artístico Especializado da Música, que prejudicam a concretização dos objetivos a que o mesmo ensino se propõe, procurando simultaneamente propor alguns elementos para a sua reestruturação.

    No domínio da dança, os investigadores Ângelo Cid Neto, João Fernandes e Madalena Xavier trazem, neste número, uma reflexão sobre a formação do aluno no seu processo de ensino-aprendizagem no âmbito da educação artística.

    A gestão flexível do currículo é o tema tratado pelas professoras da Universidade da Madeira Natalina Cristóvão e Ana França. As investigadoras partilham as perceções e as práticas dos professores das áreas artísticas que participaram no projeto piloto de gestão flexível do currículo, em seis escolas do 1.º CEB da Região Autónoma da Madeira.

    Partindo da proposta de observação da natureza de Johann Wolfgang von Goethe, o pesquisador da Universidade de São Paulo, Arley Andriolo, reune alguns elementos da História das Artes que nos permitem entender os principais aspectos do conhecimento sensível.

    Na área de divulgação de projetos, destaca-se o artigo “Cant(a)eiro e Flormiga: Relato de Dois Projetos de Música com Plantas em Ambientes Escolares”, onde são apresentados dois projetos que visam oferecer novas formas de relacionamento com a prática musical e a educação musical, particularmente pela interacção com plantas

    Finalmente, a RPEA volume 10, número 2, termina com uma homenagem de Teresa Norton Dias ao bailarino Carlos Trincheiras que aborda o legado deixado por este coreógrafo português no Brasil.

  • Revista Portuguesa de Educação Artística
    Vol. 10 N.º 1 (2020)

    Abrimos o atual número com o artigo “Estratégias para o Ensino e Aprendizagem de Dança”, das professoras Maria João Alves e Margarida Moura, da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa. Neste texto, as autoras procuram contribuir com reflexões sobre os diversos conceitos subjacentes à intervenção pedagógico-didática em dança. Realça-se o modo como apresentam de forma sintética algumas boas práticas de intervenção do professor, principalmente ao nível da instrução-feedback, de organização/gestão de aula, do clima relacional e da disciplina na aula.

    Destaca-se aqui também o artigo sobre uma obra invulgar do repertório guitarrístico: Kotha – Três Danças de Shiva (1967), para guitarra percutida, de Giacinto Scelsi (1905-1988). Os autores, Nuno Aroso e Ricardo Barceló, professores da Universidade do Minho, realizam um estudo profundo sobre esta obra que une guitarra e percussão, e cujo próprio título alude a influências de correntes orientalistas.

    Seguem-se dois artigos que procuram colocar no centro a opinião e a expressão das crianças: “A Música na Minha Escola de Sonho: Dando Voz aos Alunos das Escolas da Região Autónoma da Madeira” e “A Educação Artística como Forma de Comunicação em Tempo de Pandemia: As Representações das Crianças sobre a COVID-19”. No primeiro caso, os autores replicam a investigação “A Escola que eu Gostaria” conduzida pelo The Guardian em 2001, no Reino Unido, em que se perguntava aos alunos como seria a sua escola ideal. Neste caso, o referido estudo foi adaptado à realidade da Madeira e ao domínio da música. No segundo caso, a investigadora Mónica Oliveira, do Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade da FBAUP procura dar a conhecer e compreender as perceções das crianças em idade pré-escolar sobre a Covid-19, através das narrativas visuais das crianças.

    O artigo “Educação, Artes Plásticas e Imaginário – o AT-9 como Proposta Metodológica para a Compreensão do Sensível”, da autoria de Ana Caroline Voltolini e Heloisa Preis, procura evidenciar a aplicabilidade da técnica AT-9, concebida por Yves Durand (1987, 2005) no contexto educacional das artes plásticas. As autoras concluem que esta técnica “suscita experiências estéticas que possibilitam ao aluno uma nova compreensão de si mesmo e de seu meio”.

    Encerra este número da RPEA o texto "Um Habitus Singular e Multifacetado – Os Jesuítas. Contingências, Idiossincrasias e Estratégias de Reconhecimento na Condição de Demiurgos e Difusores da Fé", de Carmen Diego Gonçalves.  A investigadora realiza aqui uma reflexão sobre o habitus específico e multidimensional dos  membros  da  Companhia  de  Jesus,  abordando  alguns  dos aspectos  do  seu  périplo  pelo  mundo.

  • Revista Portuguesa de Educação Artística
    Vol. 9 N.º 2 (2019)

    No atual volume, tem destaque o ensaio Da Dificuldade de Saltar quando um Espelho está pela Frente, de Jorge Barreto Xavier, ex-Secretário de Estado da Cultura, onde se aborda o efeito narcisístico de amplificação do “espelho do Eu”, nas redes sociais, principalmente entre os mais jovens. Além de refletir sobre este efeito dos ecrãs tecnológicos nas nossas vidas, o autor propõe aos docentes e intervenientes no domínio da educação artística que se assumam, neste novo contexto, como construtores de democracia e de cidadania, através do poder da criação e da coragem de construção de novos mundos. O texto aqui apresentado é resultado do discurso que o autor protagonizou na conferência de abertura do X Congresso de Educação Artística, que decorreu no Funchal, no passado dia 4 de setembro de 2019.

    Este ensaio está inclusivamente na origem da capa deste número, onde incluímos um quadro de Caravaggio. Nesta pintura, o mestre do barroco retrata Narciso com as mãos à beira da água, numa composição que o prende a olhar sobre si mesmo.

    Para além deste ensaio, são abordados neste número alguns temas relevantes: a política de ação pública da “Escola a Tempo Inteiro” com o foco na (des)igualdade de oportunidades; a disciplina da Educação Artística no Ensino Básico Obrigatório, numa escola situada na cidade da Praia, Cabo Verde; reflexões em torno do trabalho pedagógico com crianças com necessidades educativas especiais; a prática pedagógica colaborativa entre o professor, o músico e os estudantes na consolidação das aprendizagens e dos processos criativos em dança; e, finalmente, o potencial de utilização de cinema em contexto de aprendizagem, como forma de aproximar a escola aos benefícios de uma aprendizagem holística, que integra as artes no seu currículo.

  • Revista Portuguesa de Educação Artística
    Vol. 9 N.º 1 (2019)

    No seu volume 9, a Revista Portuguesa de Educação Artística (RPEA) passa a ser editada pelo Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira. Esta mudança na propriedade editorial em nada altera a estratégia da revista – que continua a procurar internacionalizar a sua ação. Assim, desde o último número, a RPEA passou a estar indexada no Portal de Periódicos CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), um dos mais relevantes diretórios científicos da América do Sul. Atualmente, a RPEA está indexada e referenciada em 10 diretórios de revistas científicas internacionais, o que contribui para aumentar a credibilidade internacional deste periódico.

    Neste volume realça-se a inclusão, pela primeira vez, de uma entrevista de cariz sistemático ao músico António Victorino D’Almeida, onde são abordadas questões relacionadas com o panorama atual da música portuguesa e com a educação artística. Para além desta entrevista, são abordados neste número alguns temas relevantes: a formação de professores de artes visuais e tecnológicas, com base num estudo de caso na Escola Superior de Educação de Lisboa; as identidades sexuais e o papel da educação artística neste contexto; e a história dos cordofones dedilhados na península ibérica. Finalmente, a revista termina com dois ensaios sobre problemas da dança na atualidade, que visam estimular o debate neste domínio.

  • Revista Portuguesa de Educação Artística
    Vol. 8 N.º 2 (2018)

    O atual número da Revista Portuguesa de Educação Artística tem uma característica particular na história deste periódico. Pela primeira vez, optámos por realizar um dossiê especial, dedicado ao tema "Borderless: Global Narratives in Art Education" (Sem Fronteiras: Narrativas Globais em Educação Artística). Este dossiê resulta de uma parceria realizada com revistas científicas de cinco países (EUA, Finlândia, Taiwan, Espanha e República Checa) e surgiu através da InSEA (International Society for Education through Art), dirigida pela portuguesa Teresa Eça. Esta parceria internacional será apresentada em julho de 2019, num congresso do InSEA, que irá decorrer na cidade de Vancouver (Canadá), numa comunicação realizada pelo norte-americano Ryan Shin, professor da Universidade de Arizona. Os artigos que integram este volume da RPEA serão assim também focados nesta apresentação. 

    No dossiê temático, contámos com a participação de investigadores portugueses (Carlos Valente, Rita Rodrigues, Margarida Moura e Maria João Alves), mas também do México (Patricia A. González-Moreno e Rubén Carrillo) e do Brasil (Rita Luciana Berti Bredariolli).

    Todos estes artigos procuram responder a questões centrais da atualidade, tais como: Quem somos nós em relação a outras culturas e países? Quais as questões em educação artística que têm grande influência em todo o mundo? Como é que um educador de arte aborda e ensina com uma narrativa de “ser global”? 

    Este tema desafia-nos assim a olhar para o “outro” enquanto refletimos no interior. Na prática, acredita-se aqui que ao enfrentar questões globais e outras visões do mundo, somos também desafiados a refletir sobre os nossos pontos de vista já estabelecidos sobre e para além da história e conhecimento local e regional. 

    Numa época em que o fenómeno da globalização é cada vez mais central no nosso quotidiano e ameaça a atual diversidade cultural e artística, este dossiê procura assim contribuir para novas abordagens sobre este fenómeno. Como educadores num mundo global, quais são as atuais questões, preocupações e problemas educacionais globalizantes?

    Fora deste dossiê, o atual número da RPEA conta ainda com uma investigação sobre as causas do abandono escolar no ensino artístico especializado, a partir de um estudo de caso sobre o Conservatório – Escola das Artes da Madeira.

  • RPEA
    Vol. 8 N.º 1 (2018)

    No seu oitavo volume, a Revista Portuguesa de Educação Artística (RPEA) continuou a perseguir o objetivo da internacionalização. Desde o último número, lançado em dezembro de 2017, a RPEA passou a estar indexada em mais duas bases de dados de revistas científicas internacionais: o SIS – Scientific Indexing Services; e o CiteFactor – Academic Scientific Journals. Atualmente, a RPEA está indexada e referenciada em nove importantes diretórios de revistas científicas, o que visa permitir aos investigadores do domínio da educação artística, ter mais uma publicação com credibilidade internacional ao seu dispor. Ainda neste âmbito, alargámos o número de membros do Conselho Científico da revista, de modo a aumentar o número de especialistas e de áreas da educação artística. Neste volume também se realça a parceria realizada com o Congresso de Investigação em Educação Artística, realizado em novembro de 2017, pela Escola Superior de Educação de Viseu. Alguns dos artigos aqui publicados foram resultado do debate realizado neste congresso. Neste número, são abordados problemas centrais da educação artística atual: o papel dos museus no domínio da educação artística; a pesquisa em educação a partir do domínio das artes; a relação entre os artistas e as escolas; estratégias de inclusão através das artes, junto de crianças e jovens em risco; projetos artísticos de intervenção na comunidade; ou qual o perfil ideal do docente no curso de iniciação musical.

  • RPEA
    Vol. 7 N.º 2 (2017)

    A Revista Portuguesa de Educação Artística (RPEA), Vol. 7, N.º 2 constitui um marco deste periódico científico. A partir deste número, a RPEA passa a estar indexada em mais duas bases de dados de revistas científicas internacionais: o SJIF (Scientific Journal Impact Factor); e o MIAR (Information Matrix for the Analysis of Journals), da Universidade de Barcelona. No total, a RPEA está atualmente indexada e referenciada em seis importantes diretórios de revistas científicas, o que demonstra o sucesso do percurso realizado rumo à credibilização internacional.

    Este ano, a RPEA consolidou também a periodicidade semestral da revista, factor essencial para a integração nas principais bases de dados científicas internacionais. Ao passar de uma periodicidadeanual para semestral, aumentaram as possibilidades de realizar candidaturas de acesso a um maior número de diretórios e bases de dados. No entanto, este aumento da frequência de publicação envolvia alguns riscos – aos níveis da qualidade da investigação e da capacidade editorial da RPEA –, os quais foram felizmente ultrapassados.

    Finalmente, no último semestre, a RPEA foi convidada a integrar um projeto internacional com outras cinco revistas científicas de diversos países (EUA, Finlândia, Taiwan, Espanha e República Checa), o que constitui uma oportunidade relevante para a divulgação das pesquisas sobre educação artística realizadas em Portugal, ao mesmo tempo que comprova a credibilidade da revista. Neste projeto, seis revistas científicas irão funcionar em rede e dedicar um dos seus números de 2018 a um tema comum: “Borderless: Global Narratives in Art Education” (“Sem Fronteiras: Narrativas Globais em Educação Artística”). Esta parceria surgiu através da InSEA (International Society for Education through Art). Em 2019, irá ser realizado um congresso na cidade de Vancouver, onde esta parceria terá destaque, sendo bem-vindas comunicações que versem sobre este tema comum.

    Mais informações poderão ser consultadas no site da RPEA (http://rpea.recursosartisticos.madeira.gov.pt). Resta-nos agradecer a todos os que têm contribuído para este projeto e que têm colaborado na promoção e no acréscimo de qualidade da investigação na área da educação artística. A todos, o nosso muito obrigado.

  • RPEA
    Vol. 7 N.º 1 (2017)

    Desde o último número, a Revista Portuguesa de Educação Artística (RPEA) tem algumas novidades: foi indexada em mais um diretório científico – o REDIB, Red Iberoamericana de Innovación y Conocimiento Científico – e todos os artigos publicados desde o primeiro número passaram a contar com uma identificação digital individual (DOI – Digital Object Identifier). O REDIB é uma plataforma de âmbito ibero-americano e visa facilitar o acesso, a difusão e a valorização da produção científica gerada nos países ibero-americanos, sendo a quarta base de dados científica em que a RPEA se encontra indexada, o que certifica os padrões de qualidade defendidos nesta publicação. O “digital object identifier” (DOI) é um sistema que visa aumentar a segurança e facilitar a localização dos objetos digitais na Internet, sendo cada vez mais uma exigência dos principais diretórios e bases de dados internacionais de publicações científicas. Assim, ao aliar-se ao sistema DOI, a RPEA aumenta os seus padrões de qualidade e passa a disponibilizar aos investigadores mais um benefício útil na localização e defesa de direitos autorais. Esperamos continuar a melhorar a qualidade da RPEA, de modo a permitir aos investigadores das áreas artísticas terem mais uma revista ientífica que os auxilie na difusão dos resultados das suas investigações e na progressão das suas carreiras.

  • Revista Portuguesa de Educação Artística
    Vol. 6 N.º 2 (2016)

    Nos últimos 20 anos, assistimos a um aumento do número de revistas científicas e, simultaneamente, a um crescimento da exigência no processo de aceitação e avaliação dos artigos científicos. É este rigor que atribui credibilidade a uma revista científica, e que, constituindo um verdadeiro selo de garantia, leva à recepção de um maior número de artigos de qualidade. Entre os aspetos que se tornaram centrais e requisitos mínimos para uma revista científica contam-se: a existência de revisão dos artigos por, pelo menos, dois revisores externos especialistas na área (de forma anónima e sem qualquer dado sobre o nome do autor do artigo); e a indexação da publicação em causa em diretórios de revistas científicas credíveis (ou seja, a certificação do cumprimento das dezenas de critérios exigidos por entidades internacionais no domínio de publicações científicas).

    Tendo cumprido com estes objetivos nos últimos anos, a direção da Revista Portuguesa de Educação Artística (RPEA) continua a procurar melhorar a qualidade dos artigos presentes nesta publicação e a dar resposta ao elevado número de propostas que recebe. Deste modo, as prioridades  de 2016 centraram-se principalmente no que se segue: passar a periodicidade da RPEA de anual para semestral; e expandir o Conselho Científico, procurando manter os melhores revisores e aumentar o número de membros internacionais. 
    Neste contexto, é com agrado que a RPEA conta atualmente no seu Conselho Científico com membros pertencentes a um conjunto alargado de países, tais como Espanha, França, Canadá, México, Colômbia e Brasil. A internacionalização da RPEA e o aumento da periodicidade são assim duas apostas importantes para alcançar, num futuro próximo, a indexação desta publicação em diretórios científicos mais influentes e conseguir, para a área da educação artística, uma publicação conceituada que auxilie os investigadores deste domínio a progredirem nas suas carreiras e a divulgarem os seus resultados a um público especializado mais alargado.

  • Revista Portuguesa de Educação Artística
    Vol. 6 N.º 1 (2016)

    Desde o último número, a Revista Portuguesa de Educação Artística (RPEA) passou a ser indexada no Directory of Open Access Journals (DOAJ). O DOAJ é um dos mais importantes diretórios de periódicos científicos do mundo e é mantido pela Universidade de Lund, na Suécia. Atualmente estão indexados no DOAJ 11416 revistas de 136 países, perfazendo um total de 2,224,836 de artigos disponíveis. A RPEA segue agora o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona uma maior democratização mundial do conhecimento. Assim, todos os artigos da RPEA são agora disponibilizados online de forma aberta, livre e sem custos para o utilizador.
    A RPEA continua a ter a versão impressa para bibliotecas académicas e para os interessados em ter uma versão em suporte papel. Todavia, a partir de agora, ao aderir ao “Open Journal System”, a direção da RPEA procura aumentar o número de leitores dos artigos publicados e o impacto da revista no meio académico.
    Além do DOAJ, a RPEA é indexada e referenciada pelas seguintes bases de dados internacionais de publicações periódicas científicas: ERIH PLUS – European Reference Index for the Humanities and Social Sciences; e Latindex – Sistema Regional de Informação para as Revistas Científicas de América Latina, Caribe, Espanha e Portugal.

  • Revista Portuguesa de Educação Artística
    Vol. 5 (2015)

    Ao longo do último ano a Revista Portuguesa de Educação Artística (RPEA) conseguiu a indexação em dois diretórios de revistas científicas, concretizando assim a sua estratégia de inclusão em bases de dados internacionais de publicações periódicas prestigiadas no domínio da ciência.
    A primeira etapa foi realizada com a indexação no diretório Latindex (Sistema Regional de Informação para as Revistas Científicas de América Latina, Caribe, Espanha e Portugal) e, passado poucos meses, a RPEA foi integrada no Índice Europeu de Referência para as Ciências Sociais e Humanas (ERIH PLUS). Este reconhecimento internacional da RPEA comprova a importância do investimento realizado pelo Governo Regional da Madeira, através da Secretaria Regional de Educação, no domínio da investigação na área da educação artística. Com estas indexações em importantes diretórios de revistas científicas, a RPEA confirma o seu lugar de destaque no panorama das publicações científicas portuguesas, sendo atualmente reconhecida como uma das mais importantes revistas na área da educação artística em Portugal.

  • Revista Portuguesa de Educação Artística
    Vol. 4 (2014)

    Ao comemorarmos quatro anos de atividade da Revista Portuguesa de Educação Artística, é com satisfação que observamos o contínuo e elevado interesse de professores, investigadores e gestores em compreender e estudar o fenómeno complexo que é o do domínio das artes na educação.
    Felizmente, após décadas em que as artes tiveram uma menor presença no domínio da investigação, é hoje generalizadamente aceite que o seu ensino pode e deve ser continuamente melhorado através da reflexão e do estudo sistemático, assente em modelos científicos discutidos em contexto académico.

  • Revista Portuguesa de Educação Artística
    Vol. 3 (2013)

    O terceiro número da Revista Portuguesa de Educação Artística (RPEA) mantém o princípio de privilegiar, de modo igual, as diferentes áreas artísticas. No entanto, ao longo dos últimos três anos, tem-se tornado notório que as propostas de artigos enviados para a RPEA continuam a refletir uma educação artística muito mais ativa nas áreas das artes visuais e da música e menos dinâmica nas áreas da dança e do teatro – situação natural no atual panorama curricular do ensino básico. Apesar deste cenário, é possível encontrar neste número artigos que versam sobre dança, música e artes visuais, tendo havido uma preocupação, aquando a seleção dos artigos propostos, de equilíbrio entre estes domínios artísticos.

     

  • Revista Portuguesa de Educação Artística
    Vol. 2 (2012)

    Este artigo tem como objetivo uma melhor compreensão da relação que se estabelece entre os professores de instrumento (ou canto) e os seus alunos no contexto da aula individual em Portugal e descobrir se esta relação tende a afetar o percurso pedagógico-musical dos alunos, verificando qual a possível ligação entre ambos. Para tal realizou-se um questionário a professores e outro a alunos, que foram distribuídos em quatro conservatórios portugueses. Os resultados foram analisados com o programa de estatística SPSS 19. Na discussão verificou-se que em Portugal tanto a maioria dos professores como dos alunos tem a perceção de partilhar uma relação satisfatória, afirmando os professores que se sentem realizados na sua profissão e os alunos que se sentem motivados e com confiança nos seus professores. Ambos concordam com a premissa que esta relação é de extrema importância para a boa evolução do aluno como músico, tal como os livros e estudos consultados para a base teórica deste artigo nos indicam.

  • Revista Portuguesa de Educação Artística
    Vol. 1 (2011)

    Com o presente número, o Gabinete Coordenador de Educação Artística da Secretaria Regional de Educação e Cultura inicia a publicação de uma revista anual dedicada à educação e às artes. Após mais de três décadas a implementar as artes no ensino genérico, é com grande contentamento que esta instituição observa o grande crescimento ocorrido ao nível do número de cursos de mestrado e doutoramento em artes, bem como a consequente valorização deste domínio no seio da comunidade académica. Infelizmente, este crescimento não foi acompanhado no domínio das publicações, não tendo surgido um número significativo de revistas com arbitragem científica que permitam uma divulgação eficiente dos resultados alcançados nos últimos anos.