Poder e Resistência Corporificados: O Espaço, o Tempo e a Composição das Forças em uma Companhia de Dança
DOI:
https://doi.org/10.34639/rpea.v12i1.207Palavras-chave:
Poder Disciplinar, Resistência, Michel Foucault, Corporalidade, BalletResumo
Nesta pesquisa analisamos como bailarinos profissionais corporificam dinâmicas de poder e de resistência em uma companhia de dança brasileira, a qual segue as práticas de dança e de gestão de companhias de dança europeias. A partir de um campo etnográfico (observação participante; entrevistas com bailarinos e diretora) e dos estudos sobre corporalidade e de poder disciplinar, obtivemos uma leitura corporificada das microfísicas de poder e de resistência nos processos de distribuição espacial, controle do tempo e composição das forças dos bailarinos, na companhia de dança. Nas relações de poder os bailarinos são agentes que corporificam disciplina e resistência, não sendo (apenas) um objeto sobre o qual as relações de poder se inscrevem. Avançamos nos estudos do campo da dança ao trazer o entrelaçamento dos processos de resistência às ações disciplinares de poder, como também apontamos o corpo (e suas corporalidades) como parte relevante para compreender as nuances dessa dinâmica disciplinar.
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Direitos de Autor (c) 2023 Doris Dornelles de Almeida, Maria Tereza Flores Pereira
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