As Artes Visuais no Ensino Básico: Razões e Preocupações

Autores

  • Ana Cristina Duarte CIE-UMa/ Universidade da Madeira

DOI:

https://doi.org/10.34639/rpea.v7i1.47

Palavras-chave:

Educação Visual, Cultura Visual, Literacia da Imagem, Ensino Básico, Práticas

Resumo

Entre nós, falar de educação artística, na conjuntura nacional, não é simples. No que toca ao nosso sistema educativo, pese embora a dificuldade geral de se chegar a consensos a propósito da complexa relação entre a arte e a educação, tem faltado a constância de uma visão fundada; esta tem andado, geralmente, ao sabor de vontades políticas mais ou menos esclarecidas, continuando, ainda hoje, a não ser consensualmente aceite como um domínio relevante na formação do indivíduo, quer na sociedade, em geral, quer na escola. Analogamente, embora vivamos uma época em que as imagens, das mais variadas origens e intenções, inundam o nosso quotidiano e carece saber “lê-las” profundamente, o espaço destinado às artes visuais no nosso sistema educativo é igualmente exíguo e de parca aceitação por muitas comunidades educativas. Entendendo que a investigação em educação artística é um espaço de constante indagação, questionamento e exploração e que a educação artística é um espaço em que se deseja que se estabeleçam relações estreitas entre as teorias e as práticas numa mescla que não pode alhear-se nunca da essência, ou seja, do que é arte, proponhome explorar um conjunto de ideias em torno dos motivos porque considero que é imprescindível que se fomentem as aprendizagens em artes visuais no ensino básico. Assim como fomentar a reflexão acerca das práticas de sala de aula que se almeja, práticas assentes em pedagogias que suscitem o desenvolvimento de aprendizagens profundas, que aproximem os alunos da essência do que é a arte, incentivando-os ao questionamento, à exploração, ao exercício do confronto de ideias e à criação.

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Publicado

2017-07-27

Edição

Secção

Artes Plásticas