Intertextualidade na Imagemização: Uma Abordagem para o Ensino de Arte
DOI:
https://doi.org/10.34639/rpea.v11i2.189Palavras-chave:
Linguagem Visual; Intertextualidade; Imagemização; CidadaniaResumo
Neste artigo manifestamos nossa defesa do acesso às linguagens como princípio inarredável para a conquista da cidadania; do mesmo modo, defendemos a concepção de linguagem visual para o sistema de imagens. Argumentamos a necessidade de processos específicos para o acesso à linguagem visual, diferentes daqueles adotados para a linguagem verbal e propomos um neologismo alternativo para o que é chamado “alfabetização visual”: imagemização, que se pode realizar de formas diversas, de acordo com o respectivo contexto educacional. Como possibilidade, apresentamos uma pesquisa desenvolvida em campo numa escola pública interiorana na Ilha de Santa Catarina, sul do Brasil, em 2018, que toma como marco teórico e metodológico o fenômeno linguístico da intertextualidade. Para trazê-lo como fundamento, revisitamos os teóricos Mikhail Bakhtin, Julia Kristeva, Omar Calabrese e Sandra Ramalho e Oliveira. E quanto aos aspectos relacionados à abordagem pedagógica, fundamentamo-nos em Paulo Freire. O método adotado foi o Estudo de Caso. Como exercício para o acesso à linguagem visual e obtenção de dados de pesquisa, foram estudadas imagens criadas pelos alunos, estabelecendo relações com a obra Mona Lisa de Leonardo Da Vinci, escolha feita por eles. Os resultados são apresentados em palavras e imagens.
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Direitos de Autor (c) 2022 Sandra Regina Ramalho e Oliveira, Andressa Argenta, Débora da Rocha Gaspar
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