Algumas Reflexões sobre a Política Pública “Escola a Tempo Inteiro” e o Ensino Musical nas Atividades de Enriquecimento Curricular

Autores

  • Vera Inácio Cordeniz Instituto de Educação e Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade NOVA de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.34639/rpea.v9i2.139

Palavras-chave:

Escola a Tempo Inteiro; Educação Artístico-Musical; Atividades de Enriquecimento Curricular; Massificação

Resumo

Este texto pretende refletir sobre os objetivos da política de ação pública da “Escola a Tempo Inteiro” (ETI) e analisar a igualdade de oportunidades aí preconizada, permitindo pensar o ensino da música (1.º ciclo Ensino Básico), nas Atividades
de Enriquecimento Curricular (AEC), numa perspetiva de “educação global”. Apoiados por documentação legislativa e
especializada, em articulação com conhecimento empírico, procuramos descortinar a educação artístico-musical perante
a multiplicidade de contextos onde se desenvolvem os projetos das AEC na Escola Pública. A natureza dialógica desta política encaminha-nos para a necessidade da sua desconstrução, pela concetualização de questões relacionadas com o currículo, como ferramenta reguladora de modelos de aprendizagem, privilegiando experiências, pelos diferentes atores sociais envolvidos. Apesar das divergências que existem na relação com o ensino musical nas AEC queremos direcionarnos para uma massificação, partindo da política de ETI.

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Publicado

2020-05-29 — Atualizado em 2020-06-03

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