Investigar em Educação Artística: A História do Presente como a Possibilidade de Desnaturalizar Alguns Lugares Comuns
DOI:
https://doi.org/10.34639/rpea.v2i1.85Palavras-chave:
Educação Artística, História do Presente, Tecnologias de Subjetivação, InvestigaçãoResumo
O artigo pretende explorar as práticas históricas que dão forma e inteligibilidade ao presente da investigação em educação artística. A metodologia é a História do Presente. Neste sentido, a desnaturalização do discurso psicopedagógico relacionado com quem a criança é permite-nos pensar acerca de quem a criança deverá ser. Em Portugal, desde o final do século XVIII, podemos encontrar continuidades nas formas de raciocínio que enquadram a necessidade da educação artística. Numa perspetiva Foucaultiana, focaremos as tecnologias morais, disciplinares e do eu que constituem os processos de subjetivação
na arena educacional. O objetivo é suspender o que é dado por adquirido como o ponto de partida da investigação. Só neste movimento de questionamento poderemos abrir alternativas para pensar as (im)possibilidades da educação artística no presente.
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