Augusto Boal: Teatro e Romance

Autores

  • Ademilson Henrique da Cunha Fundação Educacional de Divinópolis / Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Helena Alvim Ameno Fundação Educacional de Divinópolis / Universidade do Estado de Minas Gerais
  • Pedro Pires Bessa Fundação Educacional de Divinópolis / Universidade do Estado de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.34639/rpea.v1i1.61

Palavras-chave:

Teatro do Oprimido, Sistema Coringa, Espectador, Didascálias, Microdescrição

Resumo

Augusto Boal propõe a teoria do Teatro do Oprimido a partir de questionamentos sobre os conceitos clássicos de arte — especificamente, o conceito de tragédia — por julgá-los conservadores de um cenário excludente das manifestações populares. Dessa maneira, o autor investiga atividades teatrais de várias épocas, desenvolvendo-lhes a teoria, ampliando-lhes os horizontes. Com isso, elabora a criação de um conjunto de técnicas teatrais com o objetivo de transformar o espectador em espect-ator, levando-o a tomar consciência em sua participação da acção. Esse conjunto de técnicas caracteriza a estética conhecida como Teatro do Oprimido e funciona através de um sistema denominado Sistema Coringa. Pensado, originariamente, para atividades teatrais, o Teatro do Oprimido tem revelado sua importância em outros domínios, tendo em vista que, além de sua eficácia nas atividades educativas, políticas e terapêuticas, o Teatro do Oprimido favorece a composição dos textos literários de Augusto Boal, o que pode ser visto através das didascálias e microdescrições.

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Publicado

2011-09-06