Desenhar um Currículo de Artes entre as Especificidades Regionais e as Orientações ‘Translocais’

Autores

  • Teresa Torres de Eça Linha de Estudos Artísticos do Centro de Estudos da Criança (Universidade do Minho) Escola Secundária Alves Martins , Viseu-Portugal

DOI:

https://doi.org/10.34639/rpea.v1i1.55

Palavras-chave:

Currículo em Artes, Educação Artística, Culturas Locais, Culturas Globais, Regionalização do Currículo, Componentes Regionais Curriculares no Ensino das Artes

Resumo

Construir o currículo para as artes é sempre uma tarefa árdua que parte de princípios orientadores políticos sobre a educação e a cultura a par de princípios teóricos do campo da educação artística e da tradição pedagógica existente. No entanto o currículo oficial funciona apenas como lista de conteúdos e princípios orientadores da prática pedagógica e da aprendizagem que se pretende que os alunos adquiram. O verdadeiro currículo é feito pelos professores, pelas escolas,
pelos alunos e pelo meio. Entenda-se currículo como um percurso que se fará sempre tendo em conta as realidades do meio. Equacionar as realidades locais, no desenho do currículo das artes é um aspeto importante, não só porque em artes os grandes recursos de aprendizagem estão tanto em culturas globais como locais mas porque através da aprendizagem das artes se pode desenvolver a educação para a sustentabilidade, ajudando o alunos a compreenderem o seu papel e responsabilidade na sociedade em que vivem. Será que um currículo regional que tenha em conta estes interesses poderá ser um aspeto importante no futuro da região? De que modo poderá preservar as especificidades locais e património local e regional?

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Publicado

2011-09-06