“História Das Coisas Simples” – Uma Cartografia para Pensar a Dimensão Ética e Política na Prática do Mediador Artístico e Cultural nos Processos de Subjetivação
DOI:
https://doi.org/10.34639/rpea.v12i1.206Palavras-chave:
Mediação Artística e Cultural, Emoção, Arte da Coexistência, EncontroResumo
“Adoro Arte!”. Para compor este gesto-emoção, expresso por uma criança apaixonada, durante uma oficina artístico-educativa, montam-se peças de origem vária. Há o que resulta de um prática de arte-educadora; há o que resulta de leituras constantes; há conversas com os amigos; há, enfim, o que provém do afeto; das situações do mundo vivido.
Propõe-se uma reflexão sobre a autonomia e responsabilização social dos mediadores artísticos e culturais e não uma análise. Recortam-se momentos, nos quais se afere uma escuta-situação em torno da emoção e da noção de “encontro”. Nesta interpretação, a mediação esboça uma «função», que põe em relação mútua os fenómenos, as suas manifestações sociais e a sociedade e impõe um sistema de apelo à práxis coletiva, de alcance ético e dialógico. Tem, por fim, não só revelar e criar um espaço social, no qual se institui, mas tornar o objeto disponível ao tempo da fruição, da representação e do questionamento.
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