Escala da Autoeficácia Musical para Instrumentistas e Cantores de Música Erudita
DOI:
https://doi.org/10.34639/rpea.v10i2.155Palavras-chave:
Scales, Self-efficacy, Musicians, Students, PerformanceResumo
Muitos especialistas referem que a autoeficácia se reflete na qualidade do desempenho e aprendizagem. Baixos níveis
de autoeficácia podem resultar em sentimentos depressivos, baixa autoestima, pensamentos pessimistas, e ansiedade.
Bons níveis de autoeficácia favorecem a aprendizagem, o desempenho, melhoram a motivação, a resiliência, a saúde. Este
estudo teve como objetivo construir e validar uma escala, que permita analisar a autoeficácia e fontes de autoeficácia
que podem influenciar as crenças dos alunos de música clássica. Com recurso a um painel Delphi composto por cinco
especialistas, elaboraram-se os itens da escala. A escala resultante, composta por 22 itens, baseou-se na escala da
autoeficácia geral de Ralf Schwarzer e Matthias Jerusalem, e nas quatro fontes de autoeficácia de Albert Bandura.
A escala foi administrada a 150 participantes, alunos de várias classes de instrumentos e canto, que frequentam
instituições de ensino politécnico e universitário em Portugal. As análises estatísticas demonstraram boa confiabilidade.
Podemos considerar a escala elaborada um instrumento útil para avaliar os níveis de autoeficácia e as fontes de
autoeficácia que influenciam as crenças dos músicos.
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